sábado, 27 de abril de 2013

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A Unicef resolveu fazer uma propaganda interessante pedindo por engajamento verdadeiro das pessoas. Com a frase "likes não salvam vidas; dinheiro salva" ela provoca o público.

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Carlos Germano fala sobre sua carreira e outros assuntos

Carlos Germano fala sobre sua carreira e outros assuntos

Carlos Germano. Atual preparador de goleiros do time profissional, o capixaba marcou época com a camisa vascaína, titular durante o título mais importante do Gigante.

O programa Só dá vasco teve a honra de receber na última sexta-feira (27/04), dia do goleiro, um dos maiores jogadores do Vasco na posição: Carlos Germano. Atual preparador de goleiros do time profissional, o capixaba marcou época com a camisa vascaína e chegou a ser o titular durante o título mais importante do Gigante da Colina nos últimos tempos: a Taça Libertadores de 98.
Durante o bate-papo exclusivo com a equipe do programa, o profissional relembrou defesas importantes, frisou a importância do ex-goleiro Acácio para sua carreira, revelou quais goleiros merecem disputar a Copa do Mundo, falou sobre a reabertura do Maracanã, elogiou Paulo Autuori e chegou a declarar que gostaria de ser treinador.
Confira a transcrição da entrevista:
Só dá Vasco: Qual é a defesa mais importante que você fez?
Carlos Germano: “É difícil, tanto tempo, foram tantos anos defendendo a cruz de malta que a gente até esquece um pouco, mas qualquer bola que a gente consegue defender em favor do Vasco, é sempre uma alegria. Tem uma defesa importante pra mim que eu guardo e que foi em 94, no tricampeonato carioca. Teve um jogo no Maracanã, Vasco e Botafogo. E o Vasco estava ganhando de 1 a 0 e se o Botafogo empatasse a partida, a gente estava fora das finais, entraria o Flamengo. Ia ter que depender de resultados. Aos 40 minutos, teve um pênalti para o Botafogo, que até quem bateu foi o Roberto Cavalo. E eu, felizmente, consegui defender a cobrança e depois disso ganhamos do Fluminense na final e nos tornamos tri carioca. Foi uma defesa muito difícil justamente por ser um pênalti e naquela altura do campeonato, se a gente toma aquele gol, fatalmente ficaríamos fora das finais. Então foi uma defesa que me marcou muito”.
Logo depois, contra o Fluminense, você fez defesas muito importantes, né?
“É, depois teve a final contra o Fluminense, onde consegui fazer boas defesas. Foram épocas boas do Vasco e tínhamos excelente time. Fomos campeões de tudo. E naquele momento, tínhamos perdido o Dener, naquele trágico acidente, mas não tinha jeito, a gente tinha que ser campeão carioca. Não tinha outra opção”.
O que representou pra você o goleiro Acácio? E fale também um pouco da sua trajetória que você teve junto com ele...
“Eu fui criado no Vasco e eu cheguei em São Januário com 14 anos de idade. Fui jogar no infantil e nesse mesmo ano, já conquistamos o titulo do, fomos bicampeões. A gente tinha um grande time. O Acácio era o grande nome do Vasco na época. Acácio, Geovani, Romário... O auge mesmo era do Acácio. Ele defendeu o gol do Vasco por uma década e muito bem, por sinal. Eu, moleque, ficava atrás do gol assistindo ele treinar. O Acácio era incansável. Ele treinava demais. Uma das minhas qualidades como jogador talvez seja essa: Ser incansável na hora de treinar, que eu aprendi com ele. Era o tempo todo trabalhando demais, jogando... E o Acácio ficava ali. E eu ficava pensando: ‘Um dia tenho que ser igual a esse cara’. Assim que eu subi para o profissional, ele era o goleiro. E eu nem consegui acompanha-lo direito. Ele com 30 anos de idade e eu com 18. Eu observava e não conseguia alcançar o nível dele. E eu queria chegar ao nível dele para ser alguém dentro do Vasco. Ele é um dos amigos que tenho dentro do clube, apesar de termos disputado na mesma posição”.
Como você analisa os três goleiros que temos atualmente?
“São qualidades diferentes. O Diogo é muito técnico, teve uma boa escola. O Alessandro é um goleiro mais arrojado, mais de decisão. E o Michel divide um pouco isso. Ele tem essa técnica dele e é arrojado. Temos que ter certa sensibilidade todos os fundamentos para exigir uma técnica apurada. Isso exige técnica e tempo de trabalho. Não é da noite pro dia que conseguimos com isso. Só com muito trabalho e repetição. O Acácio era bem arrojado”.
Qual o fundamento que você trabalha mais nos treinamentos?
“Hoje em dia você tem que aperfeiçoar todos os fundamentos. Tem vezes que pegamos profissionais com certa dificuldade de uma reposição de bola com os pés. Não podemos mais permitir isso. Nos dias de hoje, o goleiro tem que saber jogar com os pés. Outra coisa que eu trabalho bastante é trabalhar com o tempo de reação. Os goleiros que temos são altos. Todos eles têm mais de 1,80. Temos que trabalhar muito o reflexo. Quem for presenciar o nosso dia a dia, principalmente nos dois dias antes dos jogos, eu realizo esse tipo de trabalho, de tempo de reação”.
Quais os três goleiros que você levaria para a Copa do Mundo?
“Pelo que a gente vem observando e analisando em relação às convocações. Os profissionais mais valorizados é o Júlio Cesar, que sempre quando é convocado, vai bem. Temos o Jefferson, que já está se destacando a muito tempo e está 3 anos consecutivos sendo o melhor do Brasil. E o Cavalieri que ano passado também se destacou muito. Uma coisa que pesa muito em uma convocação, na minha opinião, é a Libertadores. Não é uma competição fácil. O Fluminense está jogando. O Cavalieri que vem jogando, vem ganhando bagagem. Correndo por fora, temos o Diego Alves e o Cássio, do Corinthians. Mas o Cássio não teve um ano bom até agora por conta das contusões, mas ano passado mandou bem”.
Qual é a emoção de estar ao lado de grandes craques na reabertura do Maracanã?
“A emoção fica por conta da reabertura do estádio. Ele está de cara nova. Vai ser uma emoção para todos os jogadores que estiverem presentes. Ronaldo, Romário... são parceiros de longa data de seleção e de clube, principalmente o Bebeto. Quando estava começando, o Bebeto estava no seu auge com o Vasco. São companheiros que temos um carinho especial. Vai ser muito legal voltar ao Maracanã, bater um tiro de meta, matar um pouco a saudade... Sempre que o Zico tem a oportunidade de fazer os jogos dele, ele me convida. Sempre quando posso, compareço. É sempre legal porque revemos os amigos e jogamos futebol, que é o que gostamos”.
Sendo um ídolo do club e admirado por 100% dos vascaínos, como você se sente vendo essa fase atual do Vasco?
“O sentimento que eu tenho é o mesmo do torcedor. A gente nunca quer ver o nosso time mal. Estamos sempre torcendo e pensando nele bem. E o Vasco quando fez um segundo turno ruim, muito ruim, todo o vascaíno sofre. Então temos que aproveitar com a vinda do Autuori para que ele possa colocar em prática toda a experiência e sabedoria dele e torcer para que o Vasco comece o Brasileiro bem melhor do que foi esse Carioca. E o Brasileiro não tem recuperação, temos que começar bem, aproveitar os jogos em casa, jogar os jogos com inteligência, para que a gente suporte o ano todo, pelo menos. E todo jogo é um clássico, mas eu levo muita fé no Autuori. Venho observando ele diariamente, é um cara estudioso. Eu, com certeza, vou aprender muito com ele, mesmo na minha função, para que no futuro, nas minhas pretensões, que eu consiga fazer um trabalho baseado no que ele faz, que é muito legal. Acho que ele vai dar um jeito no time. O meu sentimento é o mesmo dos vascaínos do Brasil inteiro. Apreensivo porque não sabemos o que vai acontecer daqui a 1 mês. Mas a expectativa que eu tenho, estando dentro do clube e analisando, estão boas. Levo muita fé no Cristiano e nos profissionais que estão lá. Não é da noite para o dia que se resolve tudo”.
E quais seriam essas pretensões? Pretende ser preparador de goleiros da seleção ou quem sabe, ser técnico de futebol?
“Hoje eu sou treinador de goleiros do Vasco. Não penso em outra função sem ser treinador de goleiros do Vasco. Treinador é muito difícil. Se você assumir o Vasco hoje, você pode sair daqui a 3 meses. E eu não quero sair do Vasco. Lógico que no futuro, não logo daqui a 1 ou 2 anos, mas de 5 a 6 anos, quem sabe não posso ser treinador? Treinar um time, estar em novos ares. Eu estou tendo a possibilidade de aprender com grandes treinadores, como foi o Dorival, como vai ser agora o Paulo Autuori, né? Como é o Ricardo Gomes que está do nosso lado. Então, estou muito feliz. Do lado das pessoas certas...”
Fonte: Só da Vasco

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